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Campus Muzambinho recebe da Cooxupé doação de armadilha sonora para controle de cigarras

Publicado: Sexta, 10 de Setembro de 2021, 10h17 | Última atualização em Sexta, 10 de Setembro de 2021, 10h17

at 16.22.18Em julho, o IFSULDEMINAS - Campus Muzambinho recebeu, por meio de uma doação da Cooxupé, um equipamento que funciona como uma armadilha sonora para controle populacional de cigarras: o Ecospray F-65. O implemento agrícola é utilizado para inibir a proliferação das cigarras que ocasionam prejuízos aos cafezais.

Fausto de Souza, funcionário da Cooxupé, fez a entrega ao professor Daniel Chiaradia Oliveira, que na ocasião estava representando o IFSULDEMINAS - Campus Muzambinho. Fausto salienta que "esperamos que a doação desta máquina possa contribuir com o ensino e pesquisa para os estudantes dos cursos de Agronomia e Técnico em Agropecuária."

O equipamento, que emite um som atrativo às cigarras fêmeas e, consequentemente, atrai os machos da espécie, tem o valor aproximado de R$ 9 mil. Os insetos ficam em torno de cornetas que estão envoltas por uma cortina com bicos pulverizadores. O inseticida é pulverizado e reaproveitado, pois é coletado em uma base do próprio equipamento e volta a ser pulverizado. De acordo com o Professor Daniel, o sistema permite que a quantidade de inseticida seja reduzida, bem como evita o contato do produto direto com o solo.

O equipamento pode percorrer 100 hectares por dia e o som alcança um raio de 80 metros. A máquina é puxada dentro de uma carreta pelo trator e deve percorrer os carreadores à velocidade média de 2 a 3 quilômetros por hora. A utilização deve ser diária, pois novas fêmeas surgem no período noturno e precisam ser eliminadas antes do acasalamento.

O professor Daniel explica que as cigarras, chamadas de ninfas enquanto jovens, sugam as raízes do cafeeiro prejudicando a planta e causando danos à produção. “Ao cavar em torno de um pé de café e encontrar cerca de 30 ninfas nas raízes, é preciso iniciar a aplicação de inseticida no solo. O equipamento sonoro poderá nos proporcionar dados para pesquisas científicas no controle populacional dos insetos, evitando o uso direto no solo.”

Texto: ASCOM
Foto: cedida pelo professor Daniel Chiaradia Oliveira

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