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Professor do Campus Muzambinho é destaque em Portugal

Publicado: Segunda, 22 de Julho de 2019, 08h45 | Última atualização em Segunda, 22 de Julho de 2019, 08h45

O professor Carlos Alexandre Molina Noccioli, do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, dinamizou uma conferência na Universidade de Aveiro, Portugal, na qual realiza seu estágio de Pós-graduação.

A apresentação, cujo tema foi “Os pólos de dissenso na divulgação científica em torno da correlação entre Zika e microcefalia”, aconteceu no dia 16 de julho e contemplou parte do trabalho que o docente vem desenvolvendo como pesquisador.

Carlos é professor do Campus Muzambinho desde 2010, onde ministra disciplinas de língua materna e correlatas. Atualmente está em dedicação exclusiva ao doutorado, integrando o programa de “Desenvolvimento Humano e Tecnologias” da UNESP. Desenvolvendo parte de seu projeto em Portugal, Carlos se vincula ao programa doutoral de “História das Ciências e Educação Científica”, uma vez que busca remontar um percurso histórico dos mecanismos de extração da verdade. Além disso, frisa que seu trabalho é essencialmente um estudo sobre Divulgação e Educação Científica.

O professor destaca que sua formação em Letras, com o mestrado em Estudos do Discurso e, agora, o doutorado num programa interdisciplinar da Unesp, só o aproxima ainda mais da transversalidade do conhecimento que julga necessária para atuar numa instituição como o Instituto Federal, de caráter tão heterogêneo: “Acredito ser propulsor, enquanto seres pensantes, o fato de podermos passear sobre o ressalto que a interseção entre as diferentes áreas do conhecimento é capaz de proporcionar”, completa.

Em Portugal, a proposta do docente é de demonstrar experiências brasileiras no ramo da divulgação científica, o que faz através de mecanismos como oficinas e programas de troca de ferramentas teórico-metodológicas. A contrapartida se dá na possibilidade de se usufruir de uma significativa infraestrutura, dada a presença física dos acervos de material bibliográfico e, sobretudo, do corpo de pesquisadores estrangeiros, em universidades de grande peso histórico.

Para ele, esse intercâmbio teórico é de fundamental importância, pois permite acompanhar de perto orientadores e grupos de pesquisa, além de viabilizar o acesso às peculiaridades do funcionamento de universidades estrangeiras, as quais possuem uma longa experiência no campo interdisciplinar.

“Um estágio dessa dimensão visa ao fortalecimento das relações entre centros de pesquisa do Brasil e da Europa, ao mesmo tempo em que proporciona a abertura de novos termos de pesquisa a longo prazo”, pontuou Carlos.

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