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Capacitação em Primeiros Socorros prepara servidores do campus para agir em situações de emergência

Publicado: Quarta, 16 de Julho de 2025, 17h18 | Última atualização em Quarta, 16 de Julho de 2025, 17h20

02.072Curso de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) promove segurança e prevenção no ambiente escolar, em conformidade com a Lei Lucas.

Com o objetivo de fortalecer a segurança e o preparo da comunidade escolar para situações de urgência e emergência, o IFSULDEMINAS - Campus Muzambinho promoveu, nas últimas semanas, o curso de Atendimento Pré-Hospitalar (APH). A capacitação, voltada para docentes, técnicos administrativos, colaboradores terceirizados, bolsistas do Programa PIBO e residentes do hospital veterinário, surgiu de uma demanda interna identificada pelo Serviço de Saúde da Coordenadoria Geral de Assistência ao Educando - CGAE.

A proposta foi apresentada pela CGAE às Diretorias do Campus e prontamente acolhida, em consonância com a Lei Lucas (Lei nº 13.722/2018), que torna obrigatória a capacitação em primeiros socorros para profissionais de instituições de ensino que ofertam educação básica.

03.071 tardeQualidade e foco prático

Para garantir a efetividade do aprendizado, as turmas foram formadas com número reduzido de participantes, priorizando a qualidade no ensino e o aproveitamento prático. Durante o curso, os participantes aprenderam noções básicas de saúde e primeiros socorros, com foco em procedimentos essenciais para o ambiente escolar.

Durante a capacitação, o Serviço de Saúde também apresentou o fluxo institucional de atendimento em situações de urgência, elaborado em parceria com a Coordenação Geral de Assistência ao Educando (CGAE). O documento foi construído com base em dados avaliados pela equipe de saúde, considerando a força de trabalho disponível, os recursos existentes, como transporte, e as exigências de um atendimento seguro dentro de uma instituição de ensino. A iniciativa teve como objetivo uniformizar os procedimentos e garantir maior segurança e eficácia nas ações em caso de emergência.

27.062 manhaDe acordo com o enfermeiro, servidor Marcelo Lopes, representante do Serviço de Saúde e responsável técnico pela condução do fluxo, a proposta visa garantir que todos saibam como agir corretamente em uma situação crítica: “Tendo em vista os diversos ambientes e atividades que compõem o nosso campus, a quantidade de alunos que o frequentam diariamente e todas as situações de urgência/emergência que já ocorreram e que ainda ocorrem em nosso meio, quanto mais pessoas souberem como agir nestas situações, menor o risco. Ao compartilharmos conhecimento nessa área, tornamos o ambiente escolar mais seguro, pois as pessoas estarão instruídas sobre como agir caso haja algum evento de maior gravidade, prestando um primeiro atendimento e seguindo os fluxos definidos de maneira mais rápida e assertiva. É importante frisar que o uso desse tipo de conhecimento não se restringe ao ambiente de trabalho, mas também pode ser usado no dia-a-dia, inclusive para salvar pessoas da nossa família ou amigos.”, explicou.

Para a coordenadora da CGAE, servidora Clélia Mara Tardelli, o curso representa um avanço importante na cultura do cuidado e prevenção:“A proposta foi pensada para preparar nossos servidores para situações reais que podem ocorrer no dia a dia da escola. Todos têm um papel fundamental no primeiro atendimento e conhecer o fluxo apresentado é essencial. Além disso, os conhecimentos adquiridos vão além do ambiente de trabalho, são importantes também para a vida pessoal”, afirmou.

Segundo o instrutor do curso, Carlos Oliveira, a intenção foi proporcionar aos participantes uma abordagem simples, mas eficaz, das principais ações que podem salvar vidas: “Fiz questão de iniciar com Saúde Mental para que haja um despertamento a todos os participantes com um olhar humanizado, acolhedor e empatia para que os mesmos olhassem a si e ao redor, após isso iniciamos o conhecimento em crises de ansiedade e como atender no APH ( atendimento pré hospitalar), sinais vitais, desmaios, AVC, vítimas clínicas, Traumáticas,PCR além de situações e ambiente simulado para que todos tivessem um mínimo de vivência nas ocorrências. Quero deixar meus sinceros agradecimentos ao IF pela confiança em entregar essa missão de ensino a todos os presentes.”, destacou.

Feedbacks positivos e novos horizontes

A receptividade dos participantes foi bastante positiva. Muitos elogiaram a clareza das orientações, a relevância dos temas abordados e a postura acolhedora do instrutor, que também respondeu dúvidas relacionadas a situações domésticas. Para a Profa. Bianca “participar do curso de APH foi extremamente enriquecedor. Aprendi técnicas essenciais para agir com segurança em situações de emergência como engasgos, desmaios e parada cardiorrespiratória. O conteúdo, apresentado de forma clara e objetiva pelo instrutor, aliado à prática ilustrativa, facilitou muito o entendimento. Recomendo esse curso a todos: nunca sabemos quando poderemos ajudar alguém nestas situações”, já para o servidor Lucas Deleon: “O curso de primeiros socorros que participei recentemente foi extremamente enriquecedor e esclarecedor. A clareza nas explicações sobre saúde mental, identificação de AVC e execução das manobras de desengasgo e reanimação cardiopulmonar me deu muita segurança para agir em situações de emergência. Considero ainda fundamental incorporar ao programa temas como ferimentos perfurocortantes, picadas de insetos e acidentes com animais peçonhentos, pois trabalhamos em uma escola que utiliza diariamente roçadeiras, motosserras, tratores e outros equipamentos capazes de causar acidentes graves. A realização periódica deste curso a cada seis ou doze meses reforçaria o aprendizado, permitiria a atualização de protocolos e manteria os participantes sempre preparados para prestar ajuda eficaz. Dessa forma estaríamos não apenas adquirindo conhecimento, mas também consolidando habilidades práticas fundamentais para salvar vidas em um ambiente de trabalho de alto risco”.

Zélia Dias de Souza, Diretora de Administração e Planejamento, destacou: "Considero essencial minha participação no treinamento de APH, pois reforça a segurança e o bem-estar da comunidade do Campus Muzambinho. Estar preparada para agir em emergências é um dever institucional e humano. A capacitação com um profissional experiente, como o Sargento Carlos, reforça a seriedade da ação".

Diante do sucesso da iniciativa, a instituição estuda, para o segundo semestre, a ampliação da proposta por meio da oferta de um Curso FIC voltado para agentes escolares da rede municipal, contribuindo para a disseminação do conhecimento em primeiros socorros na comunidade local.

TEXTO: Clélia Mara Tardelli

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